o céu algarvio |
E na terra, há sinais para os que estão seguros na fé.
E também (os há) em vós mesmos. Não vedes, acaso?
E também (os há) em vós mesmos. Não vedes, acaso?
Adh-Dhāriyāt 20/21
Quanto mais reflecte sobre esses sinais quanto mais reconheço quão cega que eu era.
E apetece-me dizer àquele que não acredita em nada: olha só para uma borboleta, ou para uma flor, uma árvore - ou olha simplesmente para o azul do céu! É "só assim", que ele existe, o céu? É "só assim" que é azul? Tão azul? Que nós temos olhos para o ver? Que esse azul faz bem aos nossos olhos? Que o achamos bonito? Que somos capazes de raciocinar sobre esse azul? Que sabemos estimá-lo? Que podemos falar sobre esse azul? Que sentimos algo, quando o vemos? Que somos conscientes que estamos a vê-lo e que tem um efeito sobre nós, que provoca uma reação?
Da mesma maneira - e muito além disto - pode-se reflectir sobre cada-um dos nossos sentidos - não - sobre cada percepção sensorial que temos!! Tratando-se apenas dum aspecto minúsculo duma parte minúscula da criação, do ser humano.
Mas nós - se chegarmos realmente a nos fazer esta pergunta - achamos que somos assim como somos por mero acaso. Que o nosso único objectivo na terra é o de todos os seres vivos: conservação da raça e reprodução. O resto são "assessórios" - gozemos deles e depois da gente o dilúvio...
Da mesma maneira - e muito além disto - pode-se reflectir sobre cada-um dos nossos sentidos - não - sobre cada percepção sensorial que temos!! Tratando-se apenas dum aspecto minúsculo duma parte minúscula da criação, do ser humano.
Mas nós - se chegarmos realmente a nos fazer esta pergunta - achamos que somos assim como somos por mero acaso. Que o nosso único objectivo na terra é o de todos os seres vivos: conservação da raça e reprodução. O resto são "assessórios" - gozemos deles e depois da gente o dilúvio...
Embora seja tão fácil compreender através destes sinais que há por aí algo muitíssimo Maior, algo cheio de graça, de sabedoria e de bondade, com um plano decidido, que nos deu não só a existência física mas também todos estes dons dos sentidos, sendidos altamente sensíveis, que obviamente não servem só para conservação e reprodução mas que nos proporcionam em soma uma percepção incrivelmente, diferenciada e emocional da criação. E ainda não é tudo:
«Ele ensinou a Adão todos os nomes»
(Al-Baqara 31)
«Alif, Lam, Ra. Estes são os versículos do Livro da revelação do Alcorão esclarecedor.»
(Al-Hidschr 1)
(Al-Hidschr 1)
E quando nos pomos a ler o Seu livro, no qual Ele descreve esses sinais muitas vezes, em palavras diferentes e em variadas parábolas que ajudam a cada leitor com coração aberto, em todos os tempos, da maneira mais adequada para ele, a compreender os sinais. E quando já não temos a menor dúvida que estas palavras são de Ele para nós - porque é tão impossível que alguém as tenha inventado como que tenham "surgido" por acaso )* - pois neste momento não resta mais nada do que a entrega. O Islam.
*) Lembre-se do ditado: "O universo é um Alcorão calado. E o Alcorão e um Universo falando.
(Tradução do meu artigo no blogue principal em alemão)
(Tradução do meu artigo no blogue principal em alemão)
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